Sondagem das vias lacrimais – com ou sem lavagem:
A sondagem lacrimal é o tratamento indicado para a obstrução nasolacrimal congênita (ONLC), que é a alteração mais frequente do sistema lacrimal da criança. Em um terço dos casos a obstrução é bilateral. Resulta quase sempre da não perfuração da membrana que separa o canal lacrimo-nasal do meato inferior da fossa nasal.
Mais de 90% dos casos de obstrução nasolacrimal resolvem espontaneamente até aos 8-9 meses de idade. Durante este período, habitualmente efetua-se apenas tratamento médico. Quando a obstrução se mantém para além desta idade, deve considerar a possibilidade de se proceder a uma sondagem da via lacrimal.
Para a realização da sondagem lacrimal, dilata-se o ponto lacrimal (orifício do canal lacrimal) inferior e/ou superior, introduz-se uma sonda metálica através do respectivo canaliculo até ao saco lacrimal. Roda-se a sonda para obter um trajeto na direção do canal lacrimo-nasal e empurra-se a sonda até à fossa nasal. Para finalizar, pode fazer uma irrigação da via lacrimal com um líquido corado cuja passagem pode ser testemunhada por aspiração da fossa nasal.
Dacriocistectomia – unilateral :
A Dacriocistorrinostomia (DCR) é a cirurgia que corrige a obstrução baixa das vias lacrimais. Tratamento cirúrgico da Dacriocistite crônica e da aguda após seu tratamento clínico com antibiótico. Pode ser realizada por via externa como por via nasal.
Fechamento de Ponto Lacrimal:
O Fechamento dos Pontos Lacrimais é também conhecido como Implante de Plug de O implante de Plug no ponto lacrimal é um tratamento intermediário entre a opção clínica e o procedimento cirúrgico para pessoas com lacrimejamento intenso.
Plugs de ponto lacrimal são usados há mais de 20 anos, e neste período sofreram várias modificações de design e tipos de material empregados. O material mais comum é o silicone. Existem ainda outros materiais, como os plugs termossensíveis de acrílico hidrofóbico.
A colocação do plug é um procedimento feito no consultório com pouco desconforto para o paciente, requerendo somente anestesia tópica com colírios.
Papilotomia:
O que é Papilotomia Endoscópica?
A papilotomia endoscópica é o procedimento de abertura do ducto biliar comum. Tem o objetivo de alargar a abertura da papila duodenal para a drenagem da bile com maior facilidade e para retirada de cálculos que podem estar obstruindo a saída da bile. Também é utilizada em cados de estreitamentos da via biliar, para que se possa utilizar os instrumento de dilatação como as próteses plásticas ou autoexpansíveis.
Como é realizado o exame?
Antes do exame o paciente é orientado sobre o procedimento, a enfermeira punciona uma veia no braço para administração de medicamentos e posiciona um sensor digital na mão para avaliação dos dados vitais (freqüência cardíaca e oxigenação do sangue) durante o exame. Próteses dentárias e aparelhos ortodônticos móveis deverão ser retirados. Antes de iniciar o exame, uma medicação sedativa é aplicada por um médico anestesista, o qual acompanhará todo o procedimento aplicando os medicamentos necessários. Raramente é necessário realizar anestesia geral. Um anestésico em spray é aplicado na garganta para diminuir os reflexos de vômito do local. Uma proteção bucal de plástico é posicionada entre os dentes, para facilitar a passagem do aparelho. É utilizado um duodenoscopio (endoscópio especial) que é um tubo flexível dotado de lentes e uma fonte de luz que permite, através de um monitor, a visualização do esôfago, estômago e duodeno onde se localiza a papila duodenal, na qual desembocam os ductos biliares e pancreáticos. Após a localização da papila, o endoscopista pode precisar fazer nela um pequeno corte (papilotomia), para penetrar com um tubo plástico (cateter) dentro das vias biliares. Por esse cateter é injetado um contraste que, através do Raio-X, mostra a anatomia dos ductos biliares e pancreáticos. O exame pode terminar aí, ou prosseguir com retirada de cálculos da via biliar, realização de coleta de material dentro da mesma ou colocação de próteses (pequenos tubos plásticos deixados no canal da bile para facilitar sua drenagem).
Preparo
A preparação para a realização do exame consiste em jejum absoluto por 8 horas antes do exame. Pacientes que tomam medicações específicas (para algum tipo de doença) podem ser orientados a modificar as doses, ou mesmo suspendê-los antes do exame. Também é importante informar ao médico sobre alergias a medicamentos, ou a contraste (esse exame utiliza contraste). Alguns pacientes precisam usar antibióticos antes e após o exame.
Injeção Intra intravítrea :
É uma injeção com antiangiogênicos ou anti-VEGF, remédios que interferem no mecanismo responsável pela formação de neovascularização subrretiniana, quando há falta de oxigênio.
Essa terapia, conhecida como anti-VEGF, interrompe o crescimento de neovasos sob a retina. As substâncias formadas por esses medicamentos atuam como anticorpos humanizados que neutralizam a proliferação endotelial vascular.
Para amenizar a situação, o medicamento é injetado dentro do vítreo — região do olho situada na parte interna e posterior, que é preenchida por um componente gelatinoso e transparente. Com esse método, é possível obter resultados mais rápidos e melhores, uma vez que a substância vai diretamente para a região certa.
O processo é recomendado quando há a formação de vasos sanguíneos anômalos, ou seja, vasos que apresentam qualidade ruim. Problemas como Retinopatia Diabética, Tromboses e Glaucomas de causa vascular e Degeneração Macular por causa da idade são algumas doenças que podem ser tratadas por meio da injeção intravítrea.
De início, muitas pessoas não sentem sintomas, porém, em fases mais avançadas, há relatos de que o paciente enxergue uma mancha escura no meio da visão. A aplicação periódica do medicamento reduz esse borrão. A cirurgia acontece com anestesia local (colírios) e o paciente tem alta no mesmo dia.
Entre as medicações mais utilizadas estão: Ranibizumabe (Lucentis), Aflibercept (Eylea) e Bevacizumabe (Avastin).
A injeção intravítrea é indicada em casos avançados, nos quais os colírios não apresentam bons resultados, já que não chegam de forma concentrada ao problema, localizado na parte de trás do olho. Mesmo em pequena quantidade, ao ministrar o medicamento diretamente na cavidade vítrea os resultados se tornam mais acelerados, sendo possível reduzir significativamente a dificuldade visual.